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Foto do escritorLeonardo Torres

Algoritmos: como eles te controlam

Atualizado: 13 de out. de 2023

Como fica a sua saúde mental diante de tanto controle?

Algoritmos: como eles te controlam
Algoritmos: como eles te controlam

Você sabe o que é um algoritmo e como ele influencia sua vida? Trata-se de uma série de passos, regras ou procedimentos pautados pela lógica, que tentam solucionar um problema. Por exemplo: você precisa estar pronto para o trabalho às 8h da manhã.


Logicamente, você irá acordar às 6h30, se alimentar, tomar banho, escovar os dentes e se arrumar até, precisamente, estar pontualmente pronto para o trabalho. Se todos esses passos deram certo, é porque você conseguiu resolver o problema; então, o algoritmo funcionou.


Pena – ou não – que nós, seres humanos, sempre nos atrasamos em acordar na madrugada. Porém, o computador não. 


Nesse caso, o computador trocaria a sequência do que fazer até estar pronto para o trabalho, como acordar, escovar os dentes, tomar banho, se alimentar e se arrumar. Ou até sequências conflitantes, como se arrumar e depois ir para o banho.


Os algoritmos testam e comprovam os caminhos possíveis, para tentar entregar a melhor forma para você estar pronto às 8h da manhã.


Onde estão os algoritmos? Eles estão na sua mão, nesse momento, em celulares, tablets e computadores. Esses são os hardwares; já os algoritmos estão dentro deles, nos softwares: na lógica do computador. Atualmente, eles já definem o conteúdo que você recebe nas redes sociais.


Além disso, mostram qual seria o melhor conteúdo em um site específico para você, como uma sugestão de produtos ou filmes. Algoritmos: como eles te controlam


Eles também estão no mercado financeiro, definindo qual melhor investimento. Na área jurídica, auxiliando o trabalho de advogados em suas defesas, processos e contratos. Até na Medicina os algoritmos tem auxiliado nos diagnósticos e prognósticos. 


Futuramente, ainda haverá grandes mudanças segundo a Ciência Quântica e da Computação, da Universidade Britânica de Heriot-Watt. A universidade está trabalhando na criação de computadores quânticos, máquinas que teriam uma capacidade enorme de processamento; portanto, uso de algoritmos que aprendem sozinhos, ou melhor, a inteligência artificial. 


No fim, quem já decide é o computador, o celular ou tablet. Não é à toa que Malena Contrera nos alerta para o termo “usuários” de aparelhos.


Estamos dependentes. Vivemos com aparelhos que contam nossas atividades físicas e biológicas, e que mandam até a gente beber água em determinada hora.


Já faz tempo que não pensamos e tiramos conclusões por nós mesmos, afinal, todo o conteúdo de notícias (seja fake news ou não) e das redes sociais, quando entregue para nós, já foi decidido pelos algoritmos. A cada dia estamos mais infantis e narcisistas por isso, afinal, não há diferença entre o que o algoritmo nos dá e o espelho d’água de Narciso. 


O grande problema nisso tudo é que, apesar do algoritmo ser logicamente correto, nós seres humanos não somos inteiramente lógicos; somos falhos e, no fim, não queremos ficar prontos para o trabalho às 8h; nós queremos mesmo é nos atrasar ou nem ir. 

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