As fake news só tem de novidade o nome. As notícias falsas já percorriam a sociedade nazista antes mesmo da invenção da internet. Os boatos falsos já se propagavam no mundo antes mesmo de Hitler nascer. O grande problema desse fenômeno de espalhar informações falsas é o que elas promovem na mentalidade coletiva de uma população, principalmente agora com a pandemia do Covid-19. Informações falsas de descobertas de tratamento, vacinas até aquelas que negam o vírus, além de ir contra a Organização Mundial de Saúde corroboram com intenções unicamente econômicas, podendo promover um afrouxamente no combate ao coronavírus, o que significa diretamente morte da população. As fake news, notícias falsas ou os boatos, como queira chamar, conseguem ser aceitas pela população com rapidez, pois apesar do fato ser falso, a intenção ideológica que a notícia carrega é muito verdadeira e cria uma identificação mental com parte da população, podendo ela chegar até a um estado de delírio coletivo, ou seja, a crença em outra realidade que não é a atual. Por criar tal identificação ela também se espalha mais rápido, O Massachusetts Institute of Technology (MIT) apontou que notícias falsas se espalham 70% mais rápido do que qualquer outra notícia. Psicologicamente, isso se dá pois a ideologia que está por detrás das fake news fazem com que os indivíduos que se identificam com ela sentirem-se corretos, entendidos e parte de um grupo. Como diz Carl Gustav Jung, psicoterapeuta e médico, o indivíduo prefere o estado de massa pois ele é mais confortável e traz uma sensação de pertencimento e segurança. Portanto, quem compartilha fake news se esquece da própria consciência. Enquanto o ser humano não entender a real situação do mundo, das possíveis consequências (e da lição) que o coronavírus já está trazendo, as fake news continuarão, por que elas estão a serviço de ideologias que pouco se importam com os cidadãos e não admitem ter menos lucro trimestral.
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